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terça-feira, 27 de março de 2012

NA PRÓXIMA SEMANA - EMICIDA NO CLUBE DA TURMA


Na próxima semana, a partir das 13:00h, será realizado o 2º Papo Reto no Clube da Turma M' Boi Mirim, recebendo desta vez o DJ V-REP, KBÇA MC e o rapper EMICIDA que irá abordar como tema principal o bullying, problema mundial, que ganhou grande espaço em discussões de especialistas em educação e outros profissionais que estão em campanha para diminuir sua incidência nos vários ambientes em que ele acontece, como nas escolas, locais de trabalho, em casa, ambientes militares, de política e até mesmo em ambientes públicos.

Infelizmente no Brasil também ha casos de bullying, segundo o IBGE, três em cada dez estudantes no Brasil sofrem de bullying e 30% dos estudantes já sofreram com as agressões físicas e morais praticadas por outros jovens. As crianças e adolescentes que sofrem bullying podem se tornar adultos com sentimentos negativos e com baixa autoestima, adquirindo sérios problemas de relacionamento, podendo atrair comportamentos agressivos e em casos extremos, a vítima pode tentar ou cometer suicídio, como ocorreu em 2007, nos Estados Unidos, o coreano Cho Seung-Hui matou 32 pessoas na universidade e se matou. Sofria bullying por causa de uma enorme dificuldade para falar.

Em uma reportagem divulgada em março de 2011 o rapper Emicida contou um pouco sobre sua história e confessou que sofreu bullying aos 9 anos. Na época os agressores foram suspensos pela direção, mas foi a vítima que desapareceu - Emicida parou de ir a escola. Só após 15 anos o rapper visitou o espaço e teve lembranças, cenas apavorantes numa escola de São Paulo em que ele foi agredido verbalmente e fisicamente por meninos maiores. “Os caras me zoavam porque eu não tinha um tênis. Os caras me zoavam por causa do meu cabelo”, contou Emicida na reportagem.

Em março, completou um ano que o rapper deu o depoimento sobre o bullying e recordou a sua infância, época em que sofreu por ser pobre e por não ter dinheiro para andar na moda. Hoje, aquele menino simples, virou um rapper famoso e eternizou seu grito de guerra "A Rua é Nós", por meio de 30 mil cópias vendidas de mão em mão, até julho de 2011. No ano passado o Emicida foi indicado em três categorias do VMB, levando o prêmio de Artista do Ano e Clipe do Ano pelo vídeo de 'Então Toma', que tem mais de 1183249 acessos no youtube.

Participe do Papo Reto e conheça a história e trajetória do rapper Emicida...O evento também contará com a presença do DJ V-REP e o KBÇA MC que fará a abertura.

Data: 02 de abril
Horário: A partir das 13:00 horas
Local: Clube da Turma M Boi Mirim
Travessa Maestro Massaíno s/nº
(Altura do número 3.660 da Estrada M' Boi Mirim)
Solicite a ficha de inscrição pelo email: socialbomjesus@gmail.com e envie a ficha preenchida para o mesmo.

Mais informações: 5832-2269


Confira a 1º edição do Papo Reto, realizado com KL Jay e o Sociólogo Alexandre Tuller.

REMARCADO O BATE-PAPO COM O RAPPER EMICIDA

Já foi definida a nova data para o Clube da Turma receber a visita do rapper EMICIDA. O Papo Reto acontecerá na próxima semana, dia 02 de abril, a partir das 13:00 horas. O evento também contará com a presença do DJ V-REP e o KBÇA MC que fará a abertura.

Faça já a sua inscrição e venha participar!


segunda-feira, 26 de março de 2012

Quem não foi perdeu...


No último sábado, aconteceu a primeira edição do PAPOEIRA, roda de capoeira com bate papo, que reuniu educandos, capoeiristas, professores e mestres, por meio do tema “A capoeira como uma ferramenta educativa”. O encontro foi incrível, entre dezenas de perguntas aos mestres de capoeira, várias questões foram abordadas, tais como: a importância da capoeira; qual é a relação dela com educação; a importância da música na capoeira; a relação da capoeira com a violência; entre outras.
Os educandos adoraram a proposta e o encontro promoveu bastante integração e uma instigante troca de informações, onde cada participante pode colocar em prática os conhecimentos adquiridos, tanto na área relacionada a vertente como na sociabilização e como não podia ser finalizado de outra forma, foi apresentado uma roda de capoeira, onde mestres e alunos se integraram de forma marcante.
Participe do próximo PAPOEIRA que acontecerá no dia 19/05/2012 a partir das 14h







sexta-feira, 23 de março de 2012

Curso Gratuito de Panificação

O setor de panificação é uma área que está em constante crescimento. E nos últimos anos ela tem se mostrado forte em comparação com outros setores que ascendem no mercado financeiro brasileiro. Estando entre os seis maiores segmentos industriais do País, o lugar onde se comprava pão, tornou-se um ponto de encontro, com variedades no cardápio, decoração diferenciada, serviço de entrega rápida e eficaz.

Com tantos diferenciais, o número de padarias cresceu e, conseqüentemente, o número de funcionários também e pensando justamente neste crescimento no mercado é que a ONG Social Bom Jesus criou o Curso Gratuito de Panificação, com duração de 6 meses, voltado para jovens entre 15 e 18 anos.

quinta-feira, 15 de março de 2012

Educandos visitam o Salão do Estudante


Na última semana, os alunos do programa de Qualificação Profissional foram conferir o Salão do Estudante, a maior feira de intercâmbio da América Latina, que acontece duas vezes ao ano, em sete capitais brasileiras. Com mais de 250 expositores, o evento oferece possibilidades de cursos no exterior e a possibilidade de conhecer as melhores agências de intercâmbio do Brasil.

Há informações para todos gostos e idades: programas específicos para adolescentes, jovens, executivos, profissionais, terceira idade e até para famílias em férias. Os principais programas vão desde High-School até Pós-Graduação e MBA no exterior, passando por Cursos de Idiomas, Extensão Universitária, Especialização, Traineeship Internacional, entre outros.




   

segunda-feira, 12 de março de 2012

É tempo de acolher...

Por Juliana Barbosa
Participação da família

O inicio do ano letivo nos CEIs ( Centro de Educação Infantil), é marcado por grandes emoções e expectativas. Com a entrada de crianças novas no espaço educativo e o retorno dos antigos alunos, estabelecer uma relação de confiança entre professores, família e principalmente a criança é o primeiro passo.

Houve um tempo em que as creches eram vistas como verdadeiros depósitos, a mãe precisa trabalhar e a criança precisa ficar na creche, e a lembrança dos primeiros dias de aula nem sempre eram os melhores. Desde 1988 a escola de educação infantil é um direito da criança e opção da família e são garantidos pelo ECA, LDB e a Constituição, hoje em dia a presença da criança no CEI não representa só uma necessidade e sim uma garantia de direitos.

O período de adaptação é um período delicado, pois mais que um momento de adaptação é tempo de acolher, estabelecendo vínculos afetivos dentro de uma convivência diferente da familiar. Quando a criança entra no CEI é preciso considerar que ela cria expectativas e já construiu referências a partir de suas vivências mesmo sendo bem pequenas.

Algumas crianças frequentam o CEI naturalmente como se já fizessem parte do novo ambiente, enquanto outras a grande maioria reagem de maneira totalmente contrária, e ajudar a criança a expressar seus sentimentos promove sua auto confiança. A parceria da família e o comprometimento de todos da equipe escolar foi de extrema importância fazendo deste momento um momento inesquecível na vida de nossos pequenos.

Painel de fotos da família para momentos de saudade

CUIDAR e EDUCAR  caminham juntos

Visita ao estádio de futebol

A modalidade que parece ser a paixão que nasce com os brasileiros, virou tema de passeio do núcleo CCA Jardim dos Prados em parceria com o programa Morumbi Tour do São Paulo Futebol Clube, que conta com monitores especialmente treinados para guiar os visitantes através dos corredores e da história do Estádio.
A visita dura cerca de 90 minutos mágicos, onde as crianças e adolescentes percorrem todo o espaço do Estádio, desde o topo da arquibancada, como sala de troféus, taças, flâmulas, história do SPFC, vestiário dos jogadores, gramado/campo, sala de imprensa e entrevista, área de aquecimento dos jogadores antes do jogo, banco de reservas, entre outros.
Se você é apaixonado por este esporte que não traz apenas alegrias, mas  diversos valores, como disciplina, treinamento, concentração, trabalho em equipe, organização, planejamento e estratégia, visite o Estádio Cícero Pompeu de Toledo/Estádio do Morumbi, lembrando que a visita é gratuito para Escolas e ONGs.
Para agendar uma visita basta ligar no Morumbi Tour 11 3739 5222





quinta-feira, 8 de março de 2012

Nós, mulheres da periferia

Arte de  El Mac

Dica de Leitura
Por Bianca Pedrina, Jéssica Moreira, Mayara Penina, Semayat Oliveira e Patrícia Silva

Se a periferia tivesse sexo, certamente seria feminino. Como coração de mãe, ela abraça os seus filhos sem distinção, sem ver se é belo ou feio, dentro ou fora dos padrões.
No dicionário, periferia é a região mais afastada do centro. Um termo que designa apenas um espaço geográfico, não o pior lugar da cidade.
Em São Paulo, há mais de 650 mil mulheres vivendo na periferia -e presentes em toda a cidade, trabalhando, estudando e saindo com os amigos. No Brasil, quase 22 milhões de mulheres são chefes de família.
E para quem é considerada uma favelada, alcançar o ensino superior é quase impossível. É como se ela nascesse com seu destino determinado. Jamais vai ter dinheiro para pagar a universidade e a escola pública não vai prepará-la.
Mas agora, belas, agressivas, cheias de gana e autoconfiança, essas mulheres estão driblando as dificuldades para ascender socialmente. Passaram a incluir mais uma atividade em sua dupla jornada, que se tornou tripla, pois também estudam.
Hoje, mais do que nunca, mães que não tiveram oportunidades de ensino podem sonhar com o estudo dos seus filhos. Na periferia, a mãe tem orgulho de dizer à patroa que seu filho “fez faculdade”.
Não que o diploma de ensino superior tire a sensação de ser marginalizada. “Ela é formada, mas não na USP. É uma ótima profissional, mas mora muito longe.” Essa é a realidade de muitas das 3,6 milhões de brasileiras que fazem faculdade.
Situação que apaga e esconde diversas características da população que está longe dos grandes centros. A periferia tem, sim, pessoas interessadas em arte, moradores engajados em movimentos sociais e políticos que querem mostrar a pluralidade deste “outro mundo”.
Yhorranna Ketterman, moradora de Taipas, zona norte de São Paulo, é um exemplo. Ficou grávida aos 17 anos. Sugeriram que ela abortasse, ela recusou. Aos 28 anos e com dois filhos, Yhorranna sonha com uma casa, pois vive em uma moradia irregular. Na favela onde mora, os becos são apertados. Ao abrir a porta, só vê casas coladas -ao menos pode pedir para a vizinha ficar de olho nas crianças quando vai trabalhar.
Ela é metalúrgica e se separou do marido depois de uma briga que a deixou com o dedo torto. Já apanhou, mas também bateu. Como mulher forte que é, decidiu fazer a operação para não ter mais filhos, encarando o machismo do então parceiro, que não quis fazer a vasectomia.
Sozinha e chefe do lar, Yhorranna manda na sua vida.
Não basta, no entanto. Quem de nós nunca ouviu a famosa afirmação: “Você não parece que mora na periferia.” Bom, até onde sabemos e vemos, as mulheres da periferia não têm apenas um padrão de beleza, não usam as mesmas roupas e não gostam de um único tipo de música.
Somos negras, brancas, jovens, idosas, mães de outras meninas. Gostamos de fotografia, balé, funk, teatro. Na entrevista de emprego, o local onde moramos cria constrangimento. “Sim, tomo ônibus. Trem. Dois metrôs. E ônibus de novo.” No happy hour, é comum escutar: “Lá entra carro? Essa hora é perigoso. Quer dormir na minha casa?”. A resposta é não. Saímos cedo, voltamos tarde, mas sempre voltamos.
Trabalhamos perto, trabalhamos longe, dirigimos carros, usamos ônibus. Somos várias, diferentes histórias, o mesmo lugar. É impossível nos reduzir a um estereótipo.
Com o tempo, a mulher aprende a dizer que seu bairro não é tão perigoso quanto pregam. Aprende a não ter vergonha de dizer que é da periferia, pois é lá que estão suas raízes e tudo aquilo que aprendeu.
Ser mulher na periferia é também esperar mais de um mês para ir ao ginecologista. É não conseguir creche para seus filhos. Mas nada disso intimida. Nesta semana da mulher, vale lembrar que pobreza maior é não ter espaço para ser. Na periferia, elas são: mulheres guerreiras.

BIANCA PEDRINA, 27, é jornalista e mora em Taipas
JÉSSICA MOREIRA, 20, estuda jornalismo e mora em Perus
MAYARA PENINA, 21, de Paraisópolis, estuda jornalismo
SEMAYAT OLIVEIRA, 23, jornalista, vive na Cidade Ademar
PATRÍCIA SILVA, 23, é jornalista e mora no Campo Limpo
Todas são correspondentes do blog Mural, da Folha.com

terça-feira, 6 de março de 2012

CANCELADO O PAPO RETO COM O EMICIDA

Devido a um imprevisto de última hora, ocasionando uma incompatibilidade de agenda, viemos informar que infelizmente iremos adiar o evento com o Emicida no dia 19/03 no Clube da Turma M' Boi Mrim... Logo mais fecharemos outra data e faremos uma nova divulgação.